O Homer Vitruviano

O Homer Vitruviano
Leonardo quase acertou.

Wel Come Maguila, Mas Manda Flores No Dia Seguinte

Bem-vindos, párias, desgarrados, nerds, loucos de toda espécie ou, caso esse negócio não der certo, boas vindas às minhas demais personalidades. Façam-se ouvir, façam-se sentir, façam-se opinar. E, caso falte energia ou acabe a bateria, faça-se a luz!


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ricardo Queso É O Cara




(Texto publicado na antiga versão do blog, em 09.05.2008, reeditado de forma apressada e inconseqüente pelo próprio Autor)


Sempre achei o meu gosto musical essencialmente eclético, prá dizer o mínimo. Aliás, eclético de uma maneira psicótica, tetrapolar, se é para usar o termo médico adequado. Ou montar um cd que intercala Bangles com Sonic Youth, João Gilberto com The Alarm e Enya com Ramones é coisa de gente normal?

Por estas e por outras é que adoro encontrar um som que misture referências, faça uma salada musical de gêneros que dê origem a um som estranho, novo, diferente ou seja lá qual adjetivo fica melhor para descrever algo realmente fora dos padrões estabelecidos pela indústria. Se existe o circuito off-broadway, este seria o circuito off-iPod.

Inclua-se aí a minha fissura pela série Bossa´n´stones, que mistura o som das pedras rolantes com uma batida “bossa nova prá gringo ver”, leia-se aquele baticum cadenciado e eletrônico, desses prá ouvir dando uns amassos nos lounges da vida. O troço fez sucesso e deu origem a Bossa´n´Marley (com músicas do Bob Pai e não do Ziggy Filho), Bossa´n´Roses (com songs da banda da baleia branca e rediviva Axl), Jazz & 80´s e Jazz & 90´s (hits oitentistas e noventistas com timbre jazz-lounge). Musiquinha boa pro sexo, pro birinaite, pro bate-papo e prá lombeira. Depois disso, até que me empenhei em descobrir mais projetos assim e descobri o Nouvelle Vague, que é bom bagarai, isso sem falar no Gotam Project, que quase me fez desembolsar 100 contos quando tocou em POA aquela misturinha massa de tango com eletrônica e visual mucho dodjo. Ah, e nunca esquecendo Ultratango e Bajofondo, também na mesma linha e igualmente bacanas.

Pois daí pinta no drive do meu computador um punhado de músicas de uma figuraça chamada Richard Cheese (ou Ricardo Queso, como se autointitula em meio a uma versão de Sunday Bloody Sunday em ritmo de mambo !!!!).

O cara toca nos cassinos de Las Vegas e tem aquela pinta meio Tom Jones, meio Cauby Peixoto, ou seja, aquele jeitão de Frank Sinatra cover decadente, usando terninho com ombreira, uísque paraguaio escondido na garrafinha guardada no bolso interno do casaco e o topete fixado com graxa de sapato, got the picture?

Pois bem, o sujeito teve uma idéia tão óbvia quanto maneira: tocar hits dos anos 80 e 90 em ritmo de big band, como se a Debbie Harry escrevesse as músicas do Sammy Davis Jr. O resultado é grudento e eu não consigo tirar o cd do som do carro. É vício puro. Tem de Madonna a Alice In Chains, de Prodigy a U2, de Guns a Radiohead. É páreo duro escolher as melhores, trust me.

O cara tem um site bem bacana: http://www.richardcheese.com/rchome.html

E já tem 7 cd´s lançados e todos podem ser baixados via torrent, merdaupload, emule, dreamule ou tabule, whatever.

Eu sempre fui viciado em queijo, agora também tô addicted no Cheese. Gud for Car Ale, já diria o Dick.

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